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Como tomar uma decisão e não se arrepender

Atualizado: 23 de jul. de 2021



Essa é a receita perfeita que todo mundo procura. Esse é o xeque mate que todo mundo quer dar. Tomar uma decisão e não se arrepender depois, com certeza está entre as 10 coisas da vida adulta que todo mundo queria ter a resposta mas não tem. E se você quer saber como eu faço pra conseguir passar por momentos grandes de decisão tranquilamente, eu vou te contar.


Durante os últimos 2 anos trabalhando com expatriadas e reconstrução de carreira eu percebi que a frase “eu tenho dificuldades para tomar uma decisão” aparecia repetidas vezes nas sessões.


Após ouvir essa dúvida nos mais diversos cenários, conclui: nós não nos sentimos preparadas para decidir. E os motivos são muitos:


>> Medo de assumir riscos

>> Medo de se arrepender

>> Medo de machucar alguém com as nossas escolhas

>> Medo de não cumprir expectativas (imaginárias) que os outros têm

>> Falsa ideia de que você não poderá voltar atrás

>> Falsa ideia de que isso vai te fazer menos profissional

>> E outras tantas.


Mas a verdade é: nenhuma decisão é definitiva e nós devemos cultivar (e normalizar) a experimentação de caminhos e possibilidades.

Eu, por exemplo, estabeleço algumas coisas que me ajudam a tomar uma decisão mais alinhada ao que eu quero (e a minha essência), assim evito que o arrependimento bata a porta, assuste minha coragem e derrube meus resultados.


O que eu geralmente faço?


1. Me lembro que nenhuma decisão é pra sempre e que nada catastrófico vai sair delas. Eu sempre tenho a escolha de voltar atrás ou seguir por outro caminho. (Às vezes pode doer, mas é possível recalcular a rota).


2. Faço uma lista de prós e contras alinhada ao que é importante para mim. De nada adianta eu fazer uma lista comparativa. Porque uma oportunidade pode ser melhor do que a outra (por ex. dar mais dinheiro que a outra), mas aí eu te pergunto: essa oportunidade te deixa mais próximo ou mais longe do seu objetivo final?


3. Listo todas as coisas que essa oportunidade/mudança vai me dar. O que eu vou ganhar ao tomar essa decisão? O que vou aprender? Que tipo de pessoa eu posso me tornar a partir dela?


4. Entendo que o meu objetivo pode não estar totalmente claro e tá tudo bem. Eu costumo trazer a analogia que os objetivos de longo prazo são como uma miragem. A gente sabe a direção, mas a clareza da especificidade - se é praia, campo, etc - só aparece quando vamos chegando perto.


5. Entendo quais são os meus pilares de carreira * que norteiam as minhas decisões. Para mim, por exemplo, são: constante aprendizado, autonomia para criar, qualidade de vida e impacto no indivíduo. Então se uma oportunidade aparece, mas não está dentro desses pilares, eu penso duas vezes antes de dizer sim.


E é assim (e com muito autoconhecimento) que eu tomo decisões mais alinhadas à `quem eu sou, com mais pé no chão e menos medo. É assim que eu te digo: não existe nada melhor do que olhar interno e a percepção de nós mesmas na hora de tomar decisões.


E um bônus: você irá se arrepender de vez em quando. Vai tomar umas decisões esquisitas. Mas lembra que nada é para sempre? Então siga em frente.


O que você pode fazer é se manter atenta aos seus arrependimentos para entender qual caminho, definitivamente, não é bom pra você.


Ficou curiosa para entender mais sobre os pilares de carreira? Marque uma sessão experimental de coaching comigo.


Photo by Jake Melara on Unsplash





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